Depois da crise hídrica de 2015, o ano de 2016 registrou um maior volume de chuvas.
Mesmo com a melhora no nível dos reservatórios, algumas regiões, como o nordeste, estão com volume acumulado abaixo do esperado e a crise no abastecimento não está afastada.
Se por um lado a chegada do verão e do período mais chuvoso do ano traz boas expectativas para os reservatórios das hidrelétricas em todo o Brasil, por outro causa preocupação as quedas de energia provocadas pelas tempestades e ventos desta estação.
Só para ter uma ideia, no verão passado, o principal motivo para a interrupção no fornecimento de energia foi a queda de galhos e árvores na rede elétrica.
Somente na cidade de São Paulo, em um único temporal, mais de 200 árvores caíram, causando grandes prejuízos.
Se para o consumidor final a falta de energia já é um grande transtorno, para a indústria, comércio e prestadores de serviços isso é acentuado.
A falha no fornecimento pode parar toda a linha de produção de uma fábrica, deixando funcionários ociosos, atrasando a entrega de produtos e ainda colocando em risco a operação de máquinas e equipamentos.
Assim, o uso de energia temporária fornecida por geradores a diesel é cada vez mais estratégico para garantir a operação de um negócio no período chuvoso e com alta incidência de temporais.
Ao manter um gerador em stand by, assim que há a queda no fornecimento, a energia é restabelecida imediatamente, evitando paradas na produção e prejuízos ao negócio.
