Avanços tecnológicos e a energia temporária
O fornecimento de energia por meio de geradores a diesel começou a se fortalecer na década de 1970 e foi favorecido pelos investimentos que o país fazia, na época, em infraestrutura. Desde então, os geradores são grandes aliados na disponibilização de energia, principalmente em regiões não interligadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
Grandes eventos precisam de energia temporária
Os eventos de grande porte como Olimpíadas, Copa do Mundo e Fórmula 1 crescem anualmente, exigindo infraestrutura energética robusta. A concentração de pessoas gera alta demanda por energia, frequentemente superior à capacidade das distribuidoras, tornando energia temporária essencial desde o planejamento. Fornecedores devem apresentar projetos compatíveis, equipe técnica especializada e comprovada experiência para garantir segurança e confiabilidade, sem margem para falhas que possam comprometer transmissões ou registros esportivos.
Os avanços da energia eólica no Brasil e no mundo
O Brasil possui mais de 7 mil km de litoral favorecendo energia eólica, que representa 3% da matriz energética com 360 usinas e 8,98 GW. Previsões indicam 24 GW até 2024. Japão planeja triplicar produção até 2020 e Noruega construirá maior parque mundial. O Brasil investirá R$ 28 bilhões em 164 novos parques em 2016. Esses investimentos impulsionam o mercado de energia temporária, essencial para construção e comissionamento.
O Brasil ainda precisa de energia térmica
O Brasil possui 75% de energia hidroelétrica, 10% termoelétrica e 3% eólica. Apesar das desvantagens ambientais das térmicas, elas são essenciais para o país devido à facilidade de construção e proximidade aos centros de consumo. São fundamentais para projetos isolados em áreas remotas sem rede de transmissão. A solução para impactos ambientais é investir em tecnologias mais eficientes que geram mais energia com menos combustível.
Perspectivas para a economia em 2016 e o setor elétrico
O cenário econômico de 2016 apresentava perspectivas desafiadoras com projeções de retração do PIB superior a 3%, criando uma espiral recessiva. O setor elétrico enfrentava riscos devido ao congelamento de tarifas e falta de investimentos em infraestrutura. Apesar de não haver risco imediato de desabastecimento, especialistas alertavam para a necessidade de buscar alternativas energéticas.
Como funciona um intercâmbio de energia?
O intercâmbio de energia permite a troca de eletricidade entre países ou regiões em casos de falta ou excesso de suprimento. No Brasil, o Sistema Interligado Nacional (SIN) facilita esses intercâmbios através de quatro submercados regionais. O país realiza intercâmbios principalmente com Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile, promovendo melhor aproveitamento das matrizes energéticas e reduzindo custos.
O que é e como funciona uma rede de distribuição de energia?

O sistema de distribuição de energia conecta usinas hidrelétricas aos consumidores finais através de uma rede complexa que se ramifica pelas cidades. A energia passa por transformadores que elevam a tensão para transmissão eficiente e depois a reduzem em subestações urbanas. No Brasil, as redes são classificadas por tensão: A1 (230kV+), A2 (88-138kV) e A3 (69kV). O Sistema Interligado Nacional possui mais de 100 mil quilômetros de linhas…
O que é geração distribuída?
A Geração Distribuída é geração elétrica próxima ou junto ao consumidor, dispensando linhas de transmissão longas e reduzindo custos e impactos ambientais. Inclui cogeração, geradores de emergência, painéis fotovoltaicos e PCHs. Oferece benefícios como adiamento de investimentos em redes, baixo impacto ambiental, redução de perdas e diversificação da matriz energética. Pode ser fonte principal ou reserva descentralizada. Ideal para horário de pico…
Como funciona um disjuntor magnético?
O disjuntor magnético é dispositivo eletromecânico que protege instalações contra sobrecargas e curtos-circuitos, monitorando e controlando a corrente elétrica. Indicado especialmente para equipamentos industriais e de grande porte, atua com disparador fixo que abre o circuito quando detecta corrente acima do adequado, gerando campo magnético que interrompe a transmissão de energia e protege a instalação elétrica.
Quais são as agências reguladoras de energia no Brasil?
A ANEEL é a principal agência reguladora que fiscaliza geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica no Brasil desde 1996. Ligada ao Ministério de Minas e Energia, medeia conflitos entre agentes e consumidores. Para descentralizar atividades, estabeleceu convênios com 21 agências estaduais: ADASA, AGEAC, ARSAM, ARCON-PA, ARSAP, ARSEMA, AGRESPI, ARCE, ARSEP, ARPB, ARPE, ARSAL, AGER/MT, ATR, AGERBA, AGR, AGEPAN, ARSESP, ASPE, AGENERSA, AGESC e AGERGS. Essas agências atuam principalmente na fiscalização e apoio à regulação dos serviços elétricos locais.