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O alto custo da energia e o impacto para a indústria brasileira

A energia elétrica é fundamental e estratégica para o funcionamento de indústrias de todo o país e dos mais diferentes setores. No entanto, seu custo representa um impacto significativo no desempenho dos negócios no país. Dados de 2015 da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) mostram que a energia brasileira é a terceira mais cara do mundo.

Oportunidades para o mercado de energia temporária na argentina

A vitória do presidente Maurício Macri na Argentina não significa apenas a perspectiva de melhoria na qualidade de vida dos cidadãos daquele país. A ascensão de um político de viés liberal ao mais alto cargo do executivo argentino também representa um cenário macroeconômico mais estável. Um dos setores que tem analisado a possibilidade é o de fornecimento de energia temporária, já que o país vizinho apresenta uma significativa defasagem energética.

O impacto da falta de energia nas empresas brasileiras

A interrupção no fornecimento de energia é um problema que preocupa empresas de todo o Brasil. Recente pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontou que a interrupção no fornecimento de energia causou prejuízos a 67% das empresas que fazem uso da energia elétrica em seus processos.

O uso da energia temporária em data centers

O tráfego de dados móveis não para de aumentar. Previsões do mercado mostram que, até 2018, o tráfego deve chegar a 1.182,5 exabytes em todo o mundo. Com esse volume, a procura por armazenamento em nuvem se fortalece como tendência irreversível, impulsionando a demanda por data centers. No Brasil, estima-se que 30 data centers estejam em operação, número muito inferior aos cerca de 1.500 do mercado norte-americano, indicando grande potencial de crescimento.

O alto preço da energia no Brasil

O Brasil possui uma das energias mais caras do mundo, ocupando a 6ª posição segundo a Firjan em 2015. O MW/h custava R$ 402,26, valor 46% superior à média internacional de R$ 275,00. O principal responsável é o excesso de impostos, que representam 50% da conta final, incluindo tributos federais, estaduais e municipais.

A atuação do produtor independente de energia em áreas sem interligação com o SIN

A figura do Produtor Independente de Energia – PIE, foi criada em 1995, pela lei 9. 074. O PIE é definido como “pessoa jurídica ou empresas reunidas em consórcio que recebam concessão ou autorização do poder concedente, para produzir energia elétrica destinada ao comércio de toda ou parte da energia produzida, por sua conta e risco”. Na prática,oPIEé responsável pelo fornecimento de energia para áreas.

O desafio de fornecer energia temporária para o setor de óleo e gás

A extração de petróleo em território brasileiro pode ser dividida em antes e depois da descoberta do pré-sal. Com a exploração dessa nova fonte, a produção de petróleo passou de uma média de 40 mil barris por dia, em 2010, para 1 milhão de barris, por dia, em 2016. Um dos grandes desafios é uso da energia temporária. Muito distantes do continente, essas plataformas não estão interligadas ao Sistema.

O impacto do custo da energia no setor industrial

O alto custo energético brasileiro prejudica severamente a competitividade industrial, mesmo com matriz predominantemente hídrica. O estudo da Firjan mostrou que as bandeiras tarifárias elevaram o MWh de R$ 360,85 para R$ 402,26, levando o Brasil da 8ª para 6ª posição no ranking mundial de tarifas industriais. A Índia lidera com R$ 596,96 por MWh. Especialistas recomendam desoneração tributária e diversificação da matriz energética.

Os avanços da energia eólica no Brasil e no mundo

O Brasil possui mais de 7 mil km de litoral favorecendo energia eólica, que representa 3% da matriz energética com 360 usinas e 8,98 GW. Previsões indicam 24 GW até 2024. Japão planeja triplicar produção até 2020 e Noruega construirá maior parque mundial. O Brasil investirá R$ 28 bilhões em 164 novos parques em 2016. Esses investimentos impulsionam o mercado de energia temporária, essencial para construção e comissionamento.

O Brasil ainda precisa de energia térmica

O Brasil possui 75% de energia hidroelétrica, 10% termoelétrica e 3% eólica. Apesar das desvantagens ambientais das térmicas, elas são essenciais para o país devido à facilidade de construção e proximidade aos centros de consumo. São fundamentais para projetos isolados em áreas remotas sem rede de transmissão. A solução para impactos ambientais é investir em tecnologias mais eficientes que geram mais energia com menos combustível.