O que você precisa saber sobre as bandeiras tarifárias?
A Aneel implantou em junho de 2015 o sistema de bandeiras tarifárias com cores que indicam as condições de geração energética. Verde significa condições favoráveis sem acréscimo, amarela adiciona R$ 0,015 por kWh, vermelha patamar 1 cobra R$ 0,030 e patamar 2 acrescenta R$ 0,045. O sistema visa repassar custos de produção conforme reservatórios e uso de termelétricas. Durante 2015, predominou bandeira vermelha devido à crise hídrica, mas em 2016 houve variação entre as cores conforme as condições de chuvas e geração de energia.
Energia temporária no setor de mineração
O setor de mineração segue ocupando lugar de destaque entre os mais importantes da indústria nacional. Em 2015, segundo dados do setor, o volume de exportações, somente do minério de ferro, superou as 340 milhões de toneladas. A energia temporária é parte estratégica para a viabilização do projeto de uma mina extratora, fornecendo energia para maquinário pesado, sistemas de ventilação, alarmes de segurança e iluminação em áreas muitas vezes isoladas e de difícil acesso.
A participação da energia temporária nas demandas do Amazonas
O Amazonas enfrenta grandes desafios energéticos, com 57 dos 62 municípios dependendo de sistemas isolados de geração. Em março de 2016, foram entregues 159 grupos geradores para 91 localidades, adicionando 124,8 MW aos 380 MW existentes, com investimento de R$ 160 milhões. O governo planeja investir R$ 6 bilhões até 2018 em melhorias que incluem novas termoelétricas, integração ao SIN e expansão das redes, criando oportunidades para o setor de energia temporária.
Após período de chuvas, a situação dos reservatórios ainda preocupa
Após o período úmido (janeiro-março), os reservatórios hidrelétricos ainda apresentam níveis baixos segundo ONS. Sudeste/Centro-Oeste atingiu 50%, Sul superou 90% e Nordeste tem apenas 30%. A ANEEL mudou bandeira tarifária para verde devido às chuvas. Apesar da sobra de 12,8 GW afastar risco de apagão, empresas buscam geradores para reduzir custos no horário de ponta (17h-22h) em até 30%.
Os avanços da energia eólica no Brasil e no mundo
O Brasil possui mais de 7 mil km de litoral favorecendo energia eólica, que representa 3% da matriz energética com 360 usinas e 8,98 GW. Previsões indicam 24 GW até 2024. Japão planeja triplicar produção até 2020 e Noruega construirá maior parque mundial. O Brasil investirá R$ 28 bilhões em 164 novos parques em 2016. Esses investimentos impulsionam o mercado de energia temporária, essencial para construção e comissionamento.
A tecnologia a favor de motores e geradores mais eficientes
Os avanços tecnológicos no setor energético brasileiro têm permitido o desenvolvimento de motores mais eficientes e compactos. A indústria nacional investiu em pesquisas para criar tecnologias que consomem menos combustíveis fósseis mantendo a mesma capacidade de geração. Estes equipamentos têm se tornado mais leves e compactos, melhorando a logística e a competitividade da indústria nacional.
As vantagens da energia temporária no Brasil
Em 2015, a crise hídrica e bandeiras tarifárias elevaram custos energéticos, tornando a energia temporária via locação de geradores essencial para empresas. Os benefícios incluem redução de até 30% nos gastos do horário de ponta e transferência da responsabilidade de manutenção para locadoras. Segundo ABIMAQ, consultas sobre geradores aumentaram 40% e vendas 12%. A demanda permanece alta mesmo com melhora do cenário hídrico.
O que é e para que serve um contator tripolar?
O contator tripolar é um dispositivo de segurança fundamental em geradores de energia, funcionando como solução eletromecânica para controle de cargas em circuitos de potência multifásicos. É formado por três terminais de força, bobina de comando, contatos auxiliares e núcleo…
Produtor independente de energia: A alternativa da Aneel para melhorar o setor elétrico
O Produtor Independente de Energia (PIE) visa aumentar eficiência no fornecimento para regiões isoladas com menores custos. Criado pela Lei 9.074/1995, que desverticalizou o setor elétrico brasileiro e originou ANEEL, ONS e MAE. O PIE são empresas privadas que geram energia por conta própria, buscando eficiência máxima. Equipamentos modernos podem reduzir consumo de combustível em até 20%, gerando economia aos cofres públicos e maior eficiência operacional.
Como escolher um fornecedor de energia temporária
A escolha de um fornecedor de energia temporária requer análise cuidadosa de diversos fatores. É essencial verificar disponibilidade 24/7, suporte técnico especializado, qualidade dos equipamentos e garantias oferecidas. Empresas que fornecem geradores novos podem proporcionar economia em combustível. Importante também verificar políticas de manutenção, substituição e coberturas contratuais contra acidentes e furtos.