Ter um plano de contingência energética é uma prática que muitas empresas só lembram de providenciar quando a energia já caiu.
No entanto, ele é essencial para garantir a continuidade das operações diante de uma série de imprevistos, como quedas de energia da rede convencional, oscilações elétricas, fenômenos climáticos extremos, incêndios, curtos-circuitos, obras inesperadas, acidentes, crises sanitárias e até mudanças regulatórias ou tarifárias.
Esses eventos geralmente comprometem o funcionamento de áreas críticas e sensíveis da sua operação. E, quando isso acontece, o prejuízo pode ser significativo.
Portanto, pensar em soluções como geradores, subestações e contratos com parceiros especializados em energia deixa de ser opcional e passa a ser parte da estratégia.
Entenda sua importância e como fazer um bom plano de contingência energética para responder aos problemas rapidamente, sem perder o controle da situação.
Por que sua operação precisa de um plano de contingência energética
O que é um plano de contingência, afinal? Ele serve para minimizar o impacto de ocorrências e identificar quais as ações e as responsabilidades necessárias para o enfrentamento de problemas.
Um contingente energético bem estruturado atua como um roteiro de resposta rápida, pensado para preservar o funcionamento da empresa e manter o planejamento original e, mesmo em cenários de instabilidade ele:
- evita problemas financeiros, operacionais e jurídicos;
- protege máquinas, sistemas e dados sensíveis;
- garante a continuidade das operações, mesmo em emergências;
- assegura a segurança de funcionários e processos críticos;
- minimiza a sensação de pânico ou insegurança em momentos de crise;
- previne danos à reputação e mantém a confiança de clientes e parceiros;
- traz mais autonomia energética e previsibilidade no consumo.
Principais riscos e impactos da falta de energia nas empresas
Quando a energia falha, as consequências podem ser irreparáveis. Empresas que não estão preparadas sofrem com prejuízos em diversas frentes, comprometendo a entrega, a estrutura interna e até a relação com o cliente.
Confira os principais riscos e impactos da falta de energia:
- perda de produtividade: produção parada, serviços interrompidos, atrasos em entregas;
- aumento de custos financeiros: perda de receita, multas contratuais, prejuízos com manutenção e desperdício de insumos;
- danos ao maquinário: queima de equipamentos, falhas em sistemas e necessidade de manutenção;
- problemas de segurança: falhas em controles automatizados, iluminação e acesso;
- perda de dados: sistemas desligados abruptamente ou falha em backups;
- riscos de responsabilidade civil profissional: descumprimento de obrigações contratuais e possíveis ações judiciais.
Etapas para criar um plano de contingência assertivo
Criar um plano de contingência energética é uma decisão estratégica para empresas que operam com processos críticos e não podem correr o risco de paralisações inesperadas.
A seguir você encontra as etapas essenciais para desenvolver um plano robusto, funcional e adaptado à realidade do seu negócio.
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Crie um comitê de colaboradores e parceiros
Um comitê técnico multidisciplinar serve para reunir profissionais internos de áreas como engenharia, operações, segurança do trabalho, comunicação e tecnologia da informação, facilities e gestão de riscos, além de parceiros externos especializados em infraestrutura energética.
A presença de diferentes frentes permite que o plano seja construído com uma visão integrada, abrangendo desde os pontos técnicos até os protocolos de gestão de crises e continuidade operacional.
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Faça um diagnóstico e avaliação de riscos
Um mapeamento detalhado dos riscos e vulnerabilidades energéticas da empresa envolve analisar o histórico de falhas e oscilações, avaliar a dependência elétrica dos sistemas críticos, entender o comportamento da rede elétrica local e considerar fatores externos.
Também é necessário identificar os impactos operacionais e financeiros que a interrupção do fornecimento vai causar, utilizando ferramentas como a matriz de risco e análise de impacto nos negócios.
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Selecione as prioridades
Nem todas as operações de uma empresa possuem o mesmo grau de sensibilidade à energia. Por isso, é essencial estabelecer prioridades com base no nível de criticidade de cada área.
A definição de prioridades considera o tempo máximo de tolerância à falha (MTD – Maximum Tolerable Downtime), os recursos necessários para manter cada processo funcionando e o grau de interdependência entre os sistemas.
A partir dessa avaliação, a empresa consegue direcionar investimentos de forma estratégica, priorizando soluções de contingência para setores-chave como produção, armazenagem, TI, atendimento ao cliente, segurança patrimonial, etc.
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Desenvolva a política e procedimentos de contingência
O documento deve conter todos os procedimentos operacionais e estratégicos a serem adotados em caso de falha no fornecimento de energia. Isso inclui:
- a definição de fontes alternativas, como geradores, sistemas de armazenamento com baterias ou energia solar com backup;
- rotinas de acionamento automático ou manual;
- fluxos de comunicação interna e externa;
- planos de evacuação;
- pontos de segurança;
- protocolos de retorno à normalidade.
Além disso, o plano precisa indicar claramente os responsáveis por cada frente de atuação, os fornecedores e prestadores de serviço envolvidos, além dos canais de atendimento em situações emergenciais.
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Realize testes de execução do plano
A última etapa é a realização de simulações práticas e exercícios operacionais com todos os envolvidos.
Esses testes permitem avaliar a eficiência das soluções adotadas, o tempo de resposta da equipe, a confiabilidade dos sistemas de backup e a clareza dos procedimentos.
Também funcionam como treinamento para os colaboradores e ajudam a identificar pontos de melhoria.
Após cada simulação, é importante registrar os resultados e atualizar o plano conforme necessário, garantindo sua evolução contínua e a aderência às mudanças no ambiente interno e externo da empresa.
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