O pico de energia é um evento rápido, mas perigoso, capaz de causar grandes prejuízos em ambientes industriais.
Um aumento repentino na tensão elétrica é suficiente para danificar equipamentos, interromper processos e comprometer a produtividade da sua operação.
Se a sua empresa depende de máquinas, sistemas automatizados e conectividade constante, entender os riscos e saber como proteger sua infraestrutura elétrica é essencial.
O que é um pico de energia e por que ele ameaça sua operação
Um pico de energia elétrica é um aumento brusco e temporário na tensão da rede. Pode durar milésimos de segundo, mas isso já é o suficiente para provocar estragos.
Esses picos podem ter causas naturais, como raios e descargas atmosféricas, ou causas técnicas, como o desligamento e religamento da rede elétrica, falhas em transformadores ou partidas de grandes motores industriais. Ainda que sejam rápidos, os efeitos de um pico de tensão podem ser duradouros.
No ambiente industrial, isso significa que servidores, máquinas CNC, painéis de controle e sistemas automatizados podem queimar ou parar de funcionar repentinamente.
Além do custo da reposição de equipamentos, há perdas de dados, interrupções na produção e atrasos que afetam diretamente o resultado financeiro da empresa.
O horário de pico de energia no Brasil, também chamado de horário de ponta, é o período do dia em que há maior demanda de energia de uma só vez. Costuma acontecer das 18h às 21h, mas pode variar de acordo com a região.
Os riscos invisíveis: como os picos de energia danificam equipamentos e processos
Os picos de energia têm impacto direto na durabilidade dos equipamentos. Componentes eletrônicos sensíveis, como controladores lógicos programáveis (CLPs), inversores de frequência e servidores são particularmente vulneráveis.
Com o tempo, os danos se acumulam. Equipamentos começam a apresentar falhas intermitentes e exigem mais manutenção ou deixam de funcionar, aparentemente sem motivo. Portanto, há a redução da vida útil dos ativos e aumento dos custos operacionais.
Outro fator que pode gerar picos é o funcionamento de máquinas pesadas, como prensas, fornos ou motores industriais, o que é capaz de produzir flutuações de tensão.
Isso acontece porque essas máquinas demandam grandes cargas de energia para iniciar e manter a operação.
Se a rede não estiver preparada, essa oscilação interna pode afetar outros setores da planta.
Ou seja, a empresa pode ser tanto vítima quanto geradora de picos de energia, agravando o risco e os danos à sua infraestrutura elétrica.
Boas práticas para proteger sua infraestrutura elétrica
Felizmente, existem formas eficazes de proteger a operação contra essas oscilações. O primeiro passo é reconhecer a importância da prevenção.
Um bom plano de proteção elétrica envolve equipamentos adequados, manutenção contínua e uma política interna bem estruturada.
1. Crie uma política de segurança elétrica
Defina procedimentos claros sobre inspeções, manutenção e respostas em caso de instabilidade elétrica, pois ajuda a padronizar ações, evitar falhas humanas e agir com rapidez quando necessário.
2. Realize manutenção preventiva
A manutenção regular dos sistemas elétricos evita o desgaste de componentes, identifica falhas ocultas e garante que todos os equipamentos operem dentro dos padrões técnicos. É uma forma de reduzir o risco de panes inesperadas e aumentar a segurança da operação.
3. Invista em equipamentos de proteção
Alguns aparelhos fazem a diferença na proteção dos ativos antes, durante e depois dos picos de energia.
- Estabilizadores controlam variações de tensão e protegem equipamentos mais sensíveis;
- DPS (Dispositivo de Proteção contra Surtos) desvia o excesso de energia para o aterramento, protegendo a rede interna;
- Sistemas de aterramento são fundamentais para evitar acúmulo de tensão e garantir segurança;
- Monitoramento com registradores de tensão detecta variações em tempo real, permitindo uma reação imediata;
- Sistemas com baterias de armazenamento (bancos de carga) ou subestações móveis aumentam a autonomia energética e evitam quedas abruptas durante surtos;
- Sistemas standby: Garantem que a operação continue funcionando mesmo em caso de falhas
4. Conte com suporte técnico especializado
A avaliação de um eletricista industrial, engenheiro eletricista ou uma empresa especializada em geração de energia ajuda a diagnosticar vulnerabilidades.
Com o suporte certo, sua empresa consegue antecipar riscos, dimensionar corretamente os equipamentos de proteção e garantir uma operação contínua.
5. Treine sua equipe para situações críticas
Ter equipamentos é fundamental, mas contar com pessoas preparadas também garante uma resposta eficaz. Treinar sua equipe para reconhecer sinais de instabilidade elétrica, seguir o plano de segurança e acionar o suporte técnico rapidamente faz toda a diferença em momentos críticos.
A capacitação contínua ajuda a criar uma cultura de prevenção e atenção aos riscos elétricos.
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