Benéfica para o usuário e para o meio ambiente, a geração distribuída é uma expressão usada para designar a geração elétrica realizada por consumidores independentes.
Para isso, são utilizadas fontes renováveis de energia ou com elevada eficiência energética — como a energia hidráulica, solar, eólica ou biomassa.
Além de produzir sua própria energia elétrica, o consumidor pode fornecer o excedente para a rede de distribuição de sua região.
Diferentemente da forma convencional de geração de energia (centralizada), a distribuída não necessita de linhas de transmissão e distribuição para que o consumidor final tenha acesso à energia, uma vez que ele é abastecido por fontes de geração de energia menores, instaladas nas imediações.
Essa produção é feita com microgeração (potência instalada menor ou igual a 100 kW) e minigeração (de 101 kW a 1 MW) distribuídas de energia elétrica, que inclui geradores e cogeradores, geradores que utilizam resíduos combustíveis de processo, geradores de emergência, geradores que operam no horário de ponta, painéis fotovoltaicos e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH).
No Brasil, a Resolução Normativa ANEEL nº 482/2012 estabelece que as fontes de geração distribuída devem ser renováveis ou de elevada eficiência energética, sendo que o repasse do excedente da energia gerada é transformado em “crédito de energia” que, posteriormente, abaterá o consumo.
Entretanto, ele não pode ser revertido em dinheiro.
Além de benefícios diretos para o usuário, a geração distribuída de energia proporciona as seguintes vantagens:
- Economia de investimentos em transmissão
- Redução das perdas de energia nas linhas da transmissão e distribuição
- Melhora da estabilidade e confiabilidade do serviço de energia elétrica
- Diminuição dos custos ambientais, bem como do uso de materiais e de mão de obra, para a construção das linhas de transmissão e distribuição tradicionais.