Muitos são os fóruns em que temos refletido sobre os conceitos de sustentabilidade, representados pela sigla em inglês ESG e que se traduz pelo equilíbrio no tripé Meio Ambiente, Sociedade e Governança. Mais recentemente o conceito foi expandido para o EESG, adicionando o termo “Economia”.
Isso porque não há como desatrelar o aspecto econômico dos negócios, uma vez que um dos objetivos de qualquer empresa é gerar lucro. Mas não é gerar lucro a qualquer custo. É necessário estar atento às questões de sustentabilidade, socioeconômicas e de governança. É pensar em retorno financeiro, mas sem deixar de olhar os riscos e oportunidades sociais e ambientais.
Pessoas possuem necessidades básicas e que se acentuam ainda mais fortemente em países pouco desenvolvidos ou que carreguem tantas desigualdades, como é o caso do Brasil.
Refletindo sobre estas necessidades como água, saneamento, moradia, alimentação, emprego, educação, saúde e segurança, quero destacar aqui a ENERGIA. Nenhum dos itens que listamos podem acontecer de maneira realmente positiva ainda mais nos tempos atuais, sem a ENERGIA que habilita a todas as demais a se desenvolver.
A cada discussão, cada fórum e cada viagem pelo nosso país mais se nota que o pior e mais caro tipo de ENERGIA é aquele que não existe, que não está disponível ou que não é suficiente. Aquela ausência que não permite que uma comunidade se desenvolva, que uma escola se instale, que um hospital seja construído ou que uma empresa seja ali fundada ou progrida. Nosso país ainda tem 212 comunidades e cidades que não estão conectadas ao sistema elétrico nacional. Em muitas localidades a qualidade e disponibilidade da energia é limitada, afastando investimentos e progresso econômico-social.
Não pode haver (E)ESG sem ENERGIA. Temos necessidades prioritárias e que antecedem – obviamente – discussões sobre tipos de fontes, emissões, tecnologias etc. Claro que são importantíssimas, mas existem dores maiores.
Como empresa 100% Brasileira e participante desta realidade, nosso papel na TECNOGERA é justamente de atuar como o habilitador da alavanca de ENERGIA para o progresso de comunidades, negócios e empresas. Ao levar equipamentos e serviços, investir continuamente em geradores modernos, tamanho de frota com mais de 700.000 kVA (capazes de alimentar mais de 900.000 residências) e agregar tecnologias de redução de consumo de Diesel, uso de biodiesel, gás e biogás, sistemas de baterias e sistemas híbridos solares, estamos justamente buscando oferecer a base para que mais e mais usuários possam ter a melhor combinação de recursos flexíveis para destravar seu progresso. Quer seja numa comunidade isolada da rede ou num hospital com problemas de fornecimento ou numa indústria que precisa de mais energia ou mesmo uma concessionária pública que passa por um desastre climático, nosso papel é prover a solução para aquela dor – de maneira rápida e segura.
É com este propósito que trabalhamos como habilitadores do EESG pragmático e responsável, sem descuidar da economia, meio ambiente, sociedade e governança. E sabendo priorizar aquilo que é preciso quando e como necessário.
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Por Arthur Lavieri, Diretor Presidente da Tecnogera.
